30 maio 2019

Agrotóxicos - Sim um problema para nossa alimentação e saúde e tmb um problema para nossa economia

O agrotóxico 2,4-D (ácido 2,4-diclorofenoxiacético) vai ser mantido no mercado brasileiro, mas com restrições na sua forma de aplicação

Tendo concluído que o glifosato, o agrotóxico mais usado do Brasil e no mundo, não causa prejuízos à saúde, e apresentado parecer favorável da área técnica para continuar a aplicação no Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) vai abrir consulta pública por 90 dias para que a sociedade possa se manifestar. 
 
A decisão final sobre a substância e sua regulamentação só será tomada após este processo, mas a Anavisa já tem em sua proposta de regulamentação vários novos pontos, como não permitir mais a comercialização do ingrediente na forma concentrada para uso doméstico em jardins: a ideia é que ele seja vendido já diluido, na concentração recomendada. A Anvisa também reconhece que é preciso melhorar a capacitação de quem aplica a substância.
 
O glifosato é o principal ingrediente ativo de diversos herbicidas usados em plantações e jardins. São 110 agrotóxicos com a substância comercializados no Brasil, produzidos por 29 empresas diferentes, segundo a agência. Em 2017, cerca de 173 mil toneladas de produtos com glifosato foram usadas no país.
 
A reavaliação toxicológica da substância vinha ocorrendo desde 2008. O resultado foi que a substância "não apresenta características mutagênicas e carcinogênicas" - ou seja, não causa câncer - e "não é um desregulador endócrino" - não interfere na produção de hormônios.
 
Para chegar a essa conclusão, os técnicos da agência analisaram estudos científicos, relatórios de organismos internacionais, dados oficiais de monitoramento em água e de intoxicações e estudos das empresas que registraram a substância. 

Em 2015, a Agência Internacional para Pesquisa sobre Câncer (Iarc), parte da Organização Mundial de Saúde, concluiu com base em centenas de pesquisas que o glifosato era "provavelmente cancerígeno" para humanos.
 
A EPA (agência de proteção ambiental americana) discorda dessa avaliação e afirma que o glifosato é seguro quando usado corretamente. A Comissão Europeia também autorizou o uso do glifosato no continente até 2022, quando voltará a fazer uma avaliação.  A diferença entre as análises existe pois as instituições usam metodologias diferentes, explica Letícia Rodrigues, especialista em toxicologia, regulação e vigilância sanitária, e pesquisadora da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Ela afirma que há muitos critérios diferentes para determinar quais estudos são levados em consideração para que cada instituição chegue a uma conclusão.
Um novo estudo publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences expôs as abelhas a níveis da substância encontrados em jardins e plantações e descobriu que, quando ingerido pelas abelhas, o glifosato afeta o micribioma intestinal dos insetos e diminuiu sua capacidade de combater infecções.
 
A Anvisa não avalia efeitos ambientais da substância, como por exemplo possíveis efeitos na saúde das abelhas. Esse tipo de análise é feito pelo Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente).

Que venham mais pesquisas e pessoas que consigam ensinar produtores não perderem sua produção pelo não uso desses herbicidas, vamos pra cima Brasileiros precisamos nos unir para temos uma economia crescente e saúde dos nossos irmãos, que o presidente nos entenda e tomamos as melhores decisões sem brigas mas sim unir o conhecimento de todos para o beneficio de nós Brasileiros 
 

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