13 novembro 2017

Fisioterapia trata disfunções pélvicas femininas

Atletas aumentam constantemente a pressão intra-abdominal, por exemplo: correr aumenta de três a quatro vezes o peso corporal, pular, de cinco a doze vezes, ou seja, o impacto é super alto, logo a necessidade de fortalecimento é maior. É importante que os exercícios e a avaliação sejam feitos por algum profissional especializado pois se trata de um lugar íntimo e complexo”, explica Laura, que ajudou a fundar o Setor de Ginecologia no Esporte da Universidade Federal de São Paulo, UNIFESP.
Toda a base do tratamento fisioterapêutico está no fortalecimento desta estrutura, com exercícios para a normalização do tônus muscular. Os exercícios para a contração da musculatura do assoalho pélvico ajudam no fechamento uretral, porque aproximam e elevam a musculatura, estimulando a função da contração simultânea do diafragma pélvico. De acordo com estudos científicos, o tratamento para a hipertrofia dessa musculatura pode levar no mínimo três meses.
Para que o tratamento seja bem sucedido, o paciente precisa entender as orientações dadas pelo fisioterapeuta e também deve haver a conscientização da localização destes músculos.  “Os exercícios específicos para esta região devem ser feitos de maneira preventiva, mas normalmente as mulheres podem demorar até cinco anos para procurar ajuda após alguma perda urinária e estima-se que metade das mulheres que tem IU não falem”, finaliza a fisioterapeuta.
Fonte: https://vidasaudavel.gazetaesportiva.com/bem-estar/fisioterapia-trata-disfuncoes-pelvicas-femininas/

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